Os requerentes de avaliação de dependência deixarão de ter de se deslocar ao CAP para apresentar relatório médico
Os requerentes de avaliação de dependência deixarão de ter de se deslocar ao CAP para solicitar o relatório médico e apresentá-lo com o seu pedido. Segundo a Drets Socials, um novo passo na interligação dos sistemas de informação sanitária e social permite que os trabalhadores das equipas de avaliação de dependência tenham acesso a uma série de dados do sistema público de saúde a partir do seu computador. Desta forma, o procedimento é agilizado e poupa-se tempo tanto aos cidadãos como aos profissionais de saúde e às equipas que avaliam a dependência. A iniciativa insere-se na vontade do Governo de avançar para cuidados sociais e de saúde integrados e para a desburocratização da administração.
É uma melhoria que beneficia um grande número de pessoas, uma vez que as equipas de avaliação de dependência atendem a mais de 130.000 pedidos anualmente, incluindo avaliações iniciais e revisões, de acordo com dados fornecidos pelos Direitos Sociais.
O novo passo é possível graças à interligação dos sistemas de informação social e de saúde e de alguns microvisores que foram criados pelos departamentos de Saúde e Direitos Sociais e Inclusão. Por um lado, o microvisor saúde+social permite aos profissionais dos serviços sociais consultar informação relevante da história clínica visando melhorar os cuidados aos cidadãos. Por outro lado, o microvisor social+saúde inclui informação sobre dependência e deficiência – entre outras – e visa facilitar a consulta de informação pelos profissionais de saúde.
Esta interligação dos sistemas de informação através dos microvisores foi operacionalizada inicialmente nas áreas básicas dos serviços sociais e da Saúde. Os profissionais dos serviços de avaliação de dependência passarão também a poder visualizar o microvisor saúde + social.
Dos Direitos Sociais destacam que é “um grande salto qualitativo”. Em primeiro lugar, diz o Departamento, para os cidadãos será guardado o procedimento de visita para solicitação do documento com a sua informação clínica à equipa de cuidados de saúde primários, bem como o processo de digitalização (digitalização) da documentação. Em segundo lugar, para os profissionais de cuidados de saúde primários, que poderão dedicar o tempo atribuído a esta tarefa burocrática a outras atividades. E em terceiro lugar, para os profissionais das equipes de avaliação de dependências, que terão acesso mais ágil às informações e serão poupados do manuseio de documentação em papel.
O processo de digitalização e interligação realizado pelas Secretarias de Direitos Sociais e de Inclusão e Saúde garante a rastreabilidade e o uso ético dos dados. A ação insere-se no compromisso do Governo com cuidados sociais e de saúde integrados, que visa prestar os melhores cuidados possíveis a pessoas idosas, dependentes, deficientes ou com necessidades complexas.
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