Câmara Municipal de Guissona dá luz verde a orçamento de 7,5 milhões para 2025, menos 2,8%
O orçamento da Câmara Municipal de Guissona para o próximo 2025 ascende a 7,5 milhões de euros, 2,87% inferior ao deste ano. Isto foi aprovado no plenário extraordinário desta segunda-feira com os votos a favor de Junts e PSC e a abstenção da ERC. O autarca, Jaume Ars, explicou que pretendem “atuar nos serviços e áreas-chave das esferas social, económica e ambiental”, bem como “melhorar a qualidade de vida e a atenção dos vizinhos”.
O autarca detalhou que nestes orçamentos se comprometeu a ampliar o quadro de pessoal do município para agilizar os processos e procedimentos municipais e “responder às necessidades da população de Guissona que exige uma melhoria na eficiência dos seus serviços e uma adaptação aos seus crescimento”. As despesas com pessoal ascenderão a 3,4 milhões, mais 25% que este ano. Está prevista a criação de um novo cargo de arquitecto técnico, um cargo parcial de engenheiro ou o reforço administrativo da área da Cultura e da Secretaria Municipal de Educação (OME), entre outros.
Por este motivo, a rubrica investimento foi reduzida em 28% e é de 981.200 euros. Ainda assim, Ars destacou que neste momento o município não tem dívidas e vai ponderar pedir um empréstimo para realizar mais projetos.
As ações previstas de maior destaque são a segunda fase de construção dos novos Museu Eduard Camps e Cava de Guissona e a primeira fase de construção da Casa dels Gegants, edifício situado na rotunda do Ateneo e que acolherá serviços municipais.
Está também contemplada a segunda fase de ampliação do cemitério, um espaço para a nova morgue, uma nova fase de beneficiação na área das entidades do Quartel ou a adaptação do interior das instalações sociais da Guarda-si-veias, entre outros.
Por seu lado, Josep Esquerra, da ERC, criticou o facto de a lista de empregos e a sua avaliação não ser aprovada pelo representante dos trabalhadores, “uma deficiência que ocorre ano após ano”, apontou.
A vereadora do PSC, Anna Rius, lembrou que, apesar de a equipa governamental prever o congelamento de impostos, a taxa de resíduos geridos pela Câmara Municipal vai subir 2,28% em 2025.
O plenário aprovou ainda uma modificação do crédito para rendimentos extra de 869.714 euros.
Até agora, a regulamentação municipal não contemplava que maiores de 80 anos pudessem estacionar em zonas com mobilidade reduzida e por isso a alteração à portaria geral de trânsito foi aprovada por unanimidade no último plenário.
As áreas com mobilidade reduzida, também para idosos
As pessoas com mais de 80 anos podem estacionar nas zonas destinadas a utentes com mobilidade reduzida que vigorem no concelho. Os residentes que o necessitem deverão requerer o cartão individual de mobilidade municipal na Câmara Municipal. Será necessário que tenham carteira de habilitação válida e sejam proprietários deste veículo. Da ERC e do PSC pediram à equipa do governo que considerasse medidas para garantir que estes cartões não sejam utilizados indevidamente por outros familiares ou pessoas não autorizadas. O prefeito explicou que o agente cívico controlará o uso adequado do cartão.
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