A Câmara Municipal de La Pobla fecha o matadouro municipal
O matadouro municipal de Pobla de Segur, que empregava cerca de quatro pessoas, fechou ontem as portas após mais de trinta anos de atividade. O prefeito da cidade, Marc Baró, explicou que o atual modelo de gestão, com funcionários públicos, “não é sustentável para um município como o nosso”. “O equipamento funciona há vários anos com perdas de cerca de 60 mil euros por ano e não temos capacidade para mantê-lo, apesar de ter funcionado a plena capacidade durante grande parte do tempo”, explicou Baró, que destacaram que antes de tomar esta decisão tentaram medidas como aumentar a taxa por cada sacrifício de animal, entre outras.
A Câmara Municipal vai explorar novas fórmulas de gestão, que incluem a externalização do serviço, para poder continuar a cobrir as necessidades dos produtores da zona. Eram cerca de quinze utentes do matadouro, que agora serão obrigados a dirigir-se aos matadouros de Sort ou de Alcoletge. Outra possibilidade é que reabra como centro de tratamento de carnes de caça, dando lugar à carne proveniente da actividade cinegética de Lleida e até de Huesca. Actualmente, a carne proveniente da fauna silvestre é transferida para diferentes pontos de recepção na demarcação e exportada para outras comunidades autónomas. O autarca explicou que “várias empresas da zona estão interessadas em concretizar este projecto, e talvez a melhor fórmula para que finalmente seja viável passe por ambos os equipamentos – o matadouro, por um lado, e o centro de manipulação de carne de caça, por outro”. –, gerenciados pela mesma equipe”.
A viabilidade do matadouro poderá passar a viabilizar o futuro centro de carne de caça
Relativamente ao encerramento do matadouro, estava previsto para o final deste ano porque não foi possível estabilizar o pessoal, mas por questões de gestão de férias o serviço terminou ontem. A Câmara Municipal deu aos trabalhadores a opção de integrarem a brigada municipal. Quanto aos utilizadores do matadouro, na sua maioria pequenos produtores locais, lamentaram a falta de compromisso da administração com o sector agroalimentar.
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